Operação padrão conjunta em Foz do Iguaçu/PR entra no segundo dia
A mobilização também conta com a participação dos diretores do Sindireceita, Mariluce Vilela, Odair Ambrosio e de dirigentes da DS em Foz do Iguaçu entre eles o delegado Sindical Adjunto, Luiz Antonio Pereira
A operação padrão conjunta de Analistas-Tributários e Auditores Fiscais entra no segundo dia em Foz do Iguaçu/PR. A mobilização que foi iniciada ontem, dia 21, prossegue até sexta-feira, dia 23. A mobilização também conta com a participação da diretora de Assuntos Aduaneiros do Sindireceita, Mariluce Vilela, o diretor de Formação Sindical e Relações Intersindicais, Odair Ambrosio e dos dirigentes da Delegacia Sindical do Sindireceita em Foz do Iguaçu/PR, entre eles o delegado Sindical Adjunto, Luiz Antonio Pereira.
Por conta da operação padrão, as faixas de o à Ponte Internacional da Amizade, na fronteira do Brasil com o Paraguai estão paralisadas. O tempo de atendimento de turistas e de vistoria de bagagens e mercadorias também foi afetado pela mobilização conjunta de Analistas-Tributários e Auditores.
Até sexta-feira, dia 23, os servidores vão atuar com rigor redobrado na fiscalização das operações aduaneiras nos principais pontos da fronteira da região: Ponte Internacional da Amizade, fronteira com o Paraguai; e Ponte Internacional Tancredo Neves, fronteira com a Argentina. A mobilização vai impactar o fluxo e o tempo de liberação de mercadorias.
É importante destacar que serão mantidas as liberações de produtos perecíveis, medicamentos e demais itens essenciais, com o objetivo de minimizar os efeitos à sociedade e ao setor produtivo, reafirmando o compromisso dos servidores com o interesse público.
A intensificação do movimento decorre da intransigência do governo federal, que até o momento não apresentou proposta de recomposição das perdas salariais acumuladas desde 2016. Soma-se a isso a edição das resoluções 7 e 8 do Comitê Gestor do Programa de Produtividade da Receita Federal, que reduziram de forma abrupta a remuneração variável das categorias, em atitude vista como retaliação ao legítimo direito de mobilização dos servidores.
Além da luta por justiça salarial e isonomia de tratamento em relação a outras carreiras do Executivo Federal, os sindicatos denunciam a política de enfraquecimento institucional da Receita Federal, agravada pela falta crônica de pessoal.
Em Foz do Iguaçu, não há Analistas-Tributários e Auditores suficientes sequer para suprir a atual demanda, realidade que tende a piorar com a abertura da nova ponte de ligação com o Paraguai, sem previsão de reforço de quadro funcional.
Esse cenário compromete a fiscalização aduaneira, a arrecadação tributária e o combate a ilícitos, afetando diretamente o financiamento de políticas públicas e serviços essenciais à população. A desvalorização e o tratamento discriminatório enfrentado pelos servidores da Receita Federal ameaçam uma instituição estratégica para a soberania nacional e a justiça fiscal.
Lamentamos profundamente os transtornos, mas reiteramos que a mobilização é necessária para garantir o reconhecimento das carreiras e a preservação da Receita Federal como instituição de Estado.
Reafirmamos nosso compromisso com a sociedade e seguimos abertos ao diálogo com o governo federal, em busca de medidas que assegurem o respeito, a valorização e a dignidade profissional de Analistas-Tributários e Auditores Fiscais. (Com informações da Delegacia Sindical do Sindireceita em Foz do Iguaçu/PR e do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal em Foz do Iguaçu/PR)